
É possível perceber rapidamente que o enredo não foge nem um pouco do chavão “um homem contra uma legião de monstros deformados vindos do desconhecido”. Apesar disso ter sido interessante e até mesmo inovador na época de Doom e Quake, hoje em dia os desenvolvedores poderiam colocar um pouco mais a cabeça para funcionar em vez de se contentarem em perpetuar os clichês. Mesmo assim, o uso de inimigos com inteligência artificial e comportamento semelhante a Halo, a mistura um tanto inusitada e anacrônica do visual das construções, vestimentas e até de algumas armas da Segunda Guerra (lembrando Call of Duty), causam uma boa impressão do jogo como um todo, compensando parcialmente a falta de inovação.
A jogabilidade, como é de costume, não apresenta a mesma sensibilidade de um bom e velho mouse e teclado, entretanto não é necessário muito tempo para se acostumar com os movimentos do novo controle do PS3, o Sixaxis. Dentre as possibilidades oferecidas pelo novo sensor de movimento estão: livrar-se de monstros que lembram zumbis (que agarram e drenam rapidamente a energia), apagar o fogo causado por um lança-chamas e atirar freneticamente, tudo através do chacoalhar do controle.